Publicado em 17 de julho de 2020
Avaliar a comunicação corporativa em tempos de fake news não é uma tarefa fácil. É preciso que empresas defendam suas marcas, produtos e serviços com um trabalho profissional e ético, que respeite os limites da informação correta e, acima de tudo, entregue o respeito de relacionamento que clientes e o mercado merecem. Esse é o ponto de vista do Professor Doutor Celso Grisi, titular de marketing da FEA/USP, coordenador de projetos da FIA (Fundação Instituto de Administração) – uma das principais escolas de negócios do Brasil e presidente da Fractal Pesquisas.
Para o professor Celso Grisi, quando abordamos os processos da comunicação corporativa hoje “temos que considerar as rápidas modificações pelas quais as mídias atravessaram nesses últimos anos. A internet transformou leitores comuns em uma nova fonte de informações. A veiculação das mensagens passou a ser atividade absolutamente livre, com os desmandos naturais de quem não respeita a veracidade do conteúdo veiculado”. E ele prossegue nos lembrando que há uma situação ainda pior quando a veiculação é realizada de maneira intrigante, e com objetivos espúrios, servindo a intenções e propósitos próprios e descabidos do ponto de vista ético e legal”.
Um dos principais nomes do ensino superior em marketing, Grisi lembra que a proteção à imagem e à reputação das empresas agora requer tratamento profissional, realizada por especialistas experientes e responsáveis. Nesse sentido, preocupados com a preservação das marcas, em sua opinião “deve ser uma rotina de marketing a contratação de empresas de comunicação empresarial”.
Em sua opinião o Brasil tem avançado muito nesse ponto já há algum tempo. “Esse mercado se profissionalizou e os profissionais dominaram rapidamente as técnicas e métodos para acompanhar e reagir às mensagens veiculadas. As novas mídias exigem conhecimentos específicos para atuação eficiente da comunicação empresarial. Nesse sentido, tornaram-se profissionais indispensáveis à vida empresarial, para construir ou preservar as imagens das marcas e a reputação das organizações”, comenta.
Conversamos com Celso Grisi sobre o mito da comunicação corporativa para as grandes empresas do mercado e como isso deve ser quebrado. Na orientação do professor “a comunicação empresarial não é um instrumento para o marketing da empresa, mas uma ferramenta para diagnóstico e implementação de apoio à toda corporação e, em particular, ao marketing. Por outro lado, não se trata de quebrar um paradigma, mas de mostrar ao público a verdadeira natureza dessa atividade”. Grisi avalia que “as verbas destinadas à Comunicação Corporativa correspondem, sem dúvida, a investimentos na construção ou na proteção da imagem das marcas e da reputação institucional das organizações”
Um dos pontos fundamentais dos projetos de comunicação corporativa defendido com entusiasmo pelo professor Celso Grisi é o relacionamento com a imprensa. Nesse ponto ele também é direto em afirmar o quanto é necessário para as empresas estabelecer um relacionamento profissional com a imprensa. Em sua opinião descuidos ou a falta de entendimento podem provocar desgastes perigosos para empresas, marcas, produtos, serviços e instituições, com sérios prejuízos às vendas e ao desempenho de mercado.
A Fran Press Comunicação Corporativa teve o prazer de ser dirigida em duas gestões do professor Celso Grisi. Atendemos o relacionamento com a imprensa nacional pela escola de negócios FIA e pela Fractal Pesquisas. Esses atendimentos trouxeram resultados positivos nas duas frentes trabalhadas com Grisi. Especificamente sobre o trabalho com a FIA o professor comentou: “Entendo que nosso trabalho conjunto consolidou a imagem de uma das maiores instituições de ensino do país – a FIA, tornando-a conhecida no seio da comunidade educacional e evitou um conjunto de crises que se desenhavam à ocasião”. Foi um trabalho próspero, frutífero e que produziu grandes oportunidades de negócio à Fundação”.
A Fran Press também tem apresentado com distinção o atendimento da Assessoria de Imprensa que implantou e desenvolveu para a FIA. Foram exatamente 54 professores, a maioria doutores da USP, atendidos em seus programas educacionais.